quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

o retorno



a chuva seca a garganta disfarçada

e ainda pensara em navegar ondas

de uma maré baixa, molhando os pés

e decidí arquear as velas e voar ao nada


sem destino, horizonte de ponta a ponta

perdição, se o amor chegar ao convés

esse orvalho salgado na rosa despetalada

escondendo o doce da bela fera que és


um espêlho de tangerina mordida

ao meio, silhueta regada de vida

num tango argentino, esquecida


de que o riso beija o beija-flor

cheio de felicidades, se é dor

de amar, deixe partir; ái amor!


Sergio, beija-flor-poeta

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