quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Preciso voar




de vez em quando
sinto um eclípse lunático
assolando minha alma
perdida entre as pétalas
e os espinhos
em chamas ardentes
da paixão que me corroe
e estraçalha em pedacinhos.
Eu me peguei eruditamente
sintonizado em teu seio
assim, paralelepído carnívoro,
humano, irracional, insano:
coisa estranha e estúpida
é esse sentimento chamado AMOR:
deixa cicatrizes difíceis
de serem apagadas,
é tal qual larva de vulcão
ainda em erupção medieval.
Eu ?
Eu sigo em frente,
tentando queimar as cinzas
do velho neom
sem me recordar
das mágoas passadas
querendo me deixar acorrentar
pelo arrebate do amor que ainda creio:
que ele tire os meus pés
ainda fincados no chão da esperança:
Preciso voar: preciso de ti: meu amor !

Sérgio,Beija-flor-poeta e Helena

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