segunda-feira, 16 de agosto de 2010


é inútil negar que te amo


entre os becos
se ouve os alaridos
dos aflitos bêbados
engaiolados em si mesmos,
a esmo e desolados amores
engarrafados os sapos enfeitiçados:
uns príncipes, outros jacarés
nos abismos em plena Av.Paulista.
E se vive entre os torpedos
atômicos e as águias famintas.
Respirar pra quê, meu anjo desguardado ?
Página virada na humana história
dos arranha-céus motorizados
os elevadores nunca elevam as
felicidades.
E tu, amor e razão da minha vida,
tu encontrarás surpresas nas
entrelinhas rebeldes
do amor que te tenho:
negar-te é impossível,
ó espinho,
vejo-me refletido
na escuridão da noite
e os olhos vermelhos
de tantas saudades
de ti.

Sérgio, beija-flor-poeta

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