quarta-feira, 8 de setembro de 2010



nao me poupe do amor

eu vivo intensamente egoístico
o meu respirar acústico,
sonoridades oscilantes
entre os fios de cabelos
...curtinhos e arrepiados
pelo sopro noturno
dos sentimentos bailarinos.

É chegado o tempo
de colhermos as petalas,
pois as rosas tendem
a decepar os espinhos,
abrindo portoes
e destelhando casas
para pousares,
ó estrela-guia,
acorrenta-me
aos carinhos seus:
prefiro me congelar
ao calor das chamas
do teu vulcao febril,
a morrer queimado
no frio do sahara.

Nao me perguntes
quem sou,
porque um dia fui.
Nao me perguntes
quem serei,
porque hoje sou.
Nao me pergunte
quem fui,
se nem mesmo sei
de minha sonbra
perdida na escuridao
dos nossos passos:
escuta-se rumores
e sussurrros,
sao os gemidos
de nossas almas
uma na outra viciadas.

Sérgio,. beija-flor-poeta

3 comentários:

  1. Sim, isso, devemos viver o que acreditamos...

    Adorei!!! Muito bom...
    também tenho novas poesias... http://almadoescritor.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. Tão profundo...adorei, virei sua fã!
    Eu estou começando a escrever algumas linhas agora...ainda tenho muito que percorrer, se eh que saberei escrever asssim algum dia! Abraçossss

    Leilah - leilacarib@gmail.com

    ResponderExcluir

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