terça-feira, 12 de outubro de 2010

Velejos




marés altas,
meu amor,
tomam conta de balanciar
a jangada e me esvoar
entre as dunas
de tua silhueta
em Copacabanbas vivas,
aquelas tipo asa-delta do tempo.
Perder-se nesse emaranhar
de pensamentos latentes
em guerras incansável
com o sol
morenando os lábios
à flor da péle.

" águas silenciosas
sao profundas "
e é por isso que te deitas
no silencio do meu peito
e fazes um carnaval
de felicidades.
Sonhar pra que,
se viver é bem mais que melhor ?

Somos velejos,
meu amor,
um do outro
e nada mais.

Sérgio, beija-flor-poeta

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